06 setembro 2015

Castelo Branco, Aldeias Históricas

Porque a vida não é só trabalho, foram programadas umas férias no Norte/Centro de Portugal para poder desfrutar do fim do mês de Agosto e inicio de Setembro.
5 dias de vida fora do contexto urbano, com acesso limitado à Internet, tudo para aproveitarmos o descanso e tempo para viajarmos e conhecermos a zona de Castelo Branco e arredores, como as aldeias históricas que pintam Portugal com a sua História e Cultura.

Dessa forma, antes da partida, dei uso ao programa para o computador, o GSAK, para poder ter as caches num raio de 50km da zona onde tinha previsto visitar. Sem acesso à internet é um Programa muito útil para manter as caches e para ter os logs gravados para publicar no site assim que tenhamos acesso à tão desejada Internet.

Montes de pilhas na mochila, canetas com fartura e o GPS, parti nesta aventura familiar .
Dia 29 de Agosto foi o dia de partida para as emocionantes e fantásticas férias que nos esperavam.

Carro carregado, rolavam os pneus na estrada, na autoestrada número um de Portugal, no sentido Sul-Norte.
Ao fim de uns 50Km's mudança de direção para a A23 em direção a Castelo Branco.


Chegados ao distrito, uma paragem para conhecer o jardim da cidade.
Local bem constituído, refrescante e encantador, um ótimo local para passar momentos de lazer em familia.





Após desfrutar do local, uma subida até ao Castelo para conhecer mais um recanto da cidade e apreciar as paisagens.
Evidentemente que as caches não podiam falhar e as que foram aparecendo levaram todas um enorme SMILE  .

Depois, descemos de volta ao meio da cidade, onde fomos almoçar no jardim.
Terminado o banquete, regressámos ao carro e colocámo-nos em andamento em direção a Idanha-a-Nova, onde, graças à Earthcache, conheci a Falha de Ponsul.

De seguida, dirigimo-nos a Monfortinho para conhecer as Termas da localidade.
Posteriormente, visitámos Penha Garcia, um local espetacular, com uma piscina fluvial, com àguas refrescantes, provenientes de uma cascata, e com um trilho simples mas muito agradável que nos leva até ao topo do Castelo.
Até para quem se interessa pelo património fóssil, esta terra tem bons exemplares de icnofosseis resultantes do movimento de trilobites.


Um local na lista dos Favoritos!!!



A Terra que se seguiu foi Monsanto, uma localidade classificada como Aldeia Histórica.
"É a aldeia mais portuguesa de Portugal. Uma portugalidade que surge das belezas naturais, da arquitetura peculiar e, acima de tudo, do saber receber das suas gentes. Poucos lugares oferecem paisagens tão agradáveis para o turismo de Natureza."




Evidentemente que foram feitas muitas caches no caminho.
Caches essas que, a maior parte delas, surgiram em locais espetaculares, independentemente do container ser micro, small ou regular, todas fizeram da viagem uma outra e agradável viagem.

E a viagem deste dia 29 acabou em Monsanto, depois, a única paragem que se fez, foi somente em Silvares, local onde ficaríamos a residir e dormitar, antes do dia seguinte com mais uma viagem e aventura.



A viagem seguinte fora marcada para 2 dias depois, dia 31 de Agosto.
Partida em direção a Pampilhosa da Serra, com primeira paragem imprevista, para fazer uma cache em Portela de Unhais.
E foi uma paragem bem feita, com uma cache simples, mas num miradouro espetacular.



Como não seria de ser seguimos caminho e só parámos quando a piscina flutante da Barragem de Santa Luzia apareceu. Aproveitámos o tempo e démos um mergulho.
De notar que, depois do mergulho, parámos no miradouro e, como restantes locais da região, têm uma vista deslumbrante.


O tempo estava instável, hora chuviscava hora o sol raiava forte, por isso, apressámo nos a chegar à linda Aldeia do Piódão, onde corremos as lindas ruas de xisto e onde démos um mergulho na Foz d'Égua, mesmo ali ao lado.









Uma Aldeia Histórica, extremamente bonita, feita quase na totalidade de xisto, com habitantes simpáticos e acolhedores.

O caminho seguinte foi de regresso a "casa", com passagens ainda por Teixeira, onde encontrámos uma cache que nos deu a conhecer uma zona de Arte Rupestre.
Como o objetivo das cache é nos mostrarem os locais, locais desconhecidos e com interesse, este levou o meu Grande Favorito.



A estrada levou nos depois a Sobral de S.Miguel, e, continuando o caminho de Alcatrão passámos por Casegas e Ourondo, antes de chegar a casa. No caminho, as caches apareceram todas, tal como previsto. big smile
A viagem, espetacular do dia, chegara ao fim... agora seria descansar e esperar pela próxima aventura.


No dia seguinte, 1 de Setembro, sem nada planeado, dirigimo nos ao Fundão para umas das Caches Finalistas dos Prémios GPS2014 (e vencedora big smile).
Uma cache espetacular, que merece e bem o estatuto de VENCEDORA.






VIDEO SPOILER!!!




A viagem seguinte, marcada para dia 2 de Setembro, teve como destino Loriga, a Praia Fluvial de Loriga, Bonita praia fluvial, fria, mas digna de visita.


A torre da Serra da Estrela, enumeras vezes visitada, foi o destino seguinte, onde recordámos paisagens, agora sem a neve tradicional dos meses frios.
Depois da subida à torre, descemos em direção a Manteigas onde visitámos o Viveiro de Trutas e posteriormente o Poço do Inferno.

Um local muito simpático e bonito, com uma boa cache de um bom owner. Um local que vale mesmo a pena.


Assim, depois de visitado este local, visitámos a praia de Valhelhas, muito bonita e tranquila. Foi a última paragem antes de chegar a casa.



O último dia no Distrito de Castelo Branco, dia esse em que, para além de visitarmos alguns lugares, ficou marcado pelo regresso à Capital Lusa.
Por isso, ainda antes de partir, demos um pequeno salto a uma terra perto do local que nos acolheu, para, explorarmos, o que fora em tempos, uma zona pertencente às Minas da Panasqueira.
De seu nome Cabeço do Pião, é uma zona abandonada, onde outrora se faziam as Lavagens das Lamas, antes de estas irem para o Rio (Zêzêre).
Ficámos então a conhecer esta pequena terra, que nos proporcionou uns momentos agradáveis e uma emocionante caminhada, graças às 3 caches existentes na zona.



Foi depois desta terra que seguimos viagem de volta a Lisboa.
De volta pela Autostrada23, ainda houve tempo para sair em direção a Castelo Novo para conhecer essa tal Aldeia.
"Castelo Novo, desperta-nos os sentidos: os cheiros da terra e das lareiras acesas no inverno, as levadas da àgua nascente que nos acompanham, e os sabores tão nossos: as castanhas, as cerejas, o azeite, o queijo e o vinho.
Castelo Novo, uma mistura de experiências e emoções que nos enriquece. Um tesouro que permanece intacto à espera de ser vivido."
Ainda houve tempo, depois de registar os momentos passados nesta aldeia, com a máquina fotográfica, para uns mergulhos na praia fluvial.






E assim foram passados 5 dias de férias, por Aldeias históricas e locais fantásticos.
Certamente que irei voltar.



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